A surpresa, para mim, foram mesmo os Larsen. Se de Little Annie já sabia com o que podia contar, o mesmo não posso dizer do quarteto italiano. Soberbo. A densidade melódico-sonora que criaram em Serralves foi, para além de mais, a cama perfeita para a interpretação da pequena, frágil e doce norte-americana.
A abertura do espectáculo ficou a cargo dos Larsen, que souberam criar a atmosfera ideal para a entrada em palco da titubeante de Little Annie, que abriu com «Lefrak city limits».
ambiente intimista espalhava-se pelo espaço e do alto dos seus expressivos saltos de agulha a diva recordava... "When I was seventeen". «Very good year» fixava Little Annie em palco, que cantou ainda mais um tema.
ambiente intimista espalhava-se pelo espaço e do alto dos seus expressivos saltos de agulha a diva recordava... "When I was seventeen". «Very good year» fixava Little Annie em palco, que cantou ainda mais um tema.
A fechar, os italianos intrepretaram mais quatro temas sem a norte-americana, o último dos quais a abrir o encore, «Radial».
A encerrar o concerto, Little Annie e Larsen ofereceram «If Cain were able», num momento de enoirme empatia entre o palco e a plateia.
Foi bom rever em palco Little Annie, numa versão diferente - da outra vez foi apenas acompanhada ao piano -, e enriquecida pelas paisagens sosnoras dos Larsen.
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