É extraordinário ir a um concerto e ser surpreendido. De espírito aberto fui ao concerto de Marilyn Manson, de quem nunca fui conhecedor e, confesso, nunca ouvi um álbum de princípio ao fim. Quando Manson apareceu e deu nas vistas andava preocupado com outras coisas e a ouvir outros sons.
Contudo, e voltando ao concerto de quarta-feira, no Coliseu do Porto, assisti a uma actuação rock à antiga, sem grandes espalhafatos em palco, que sinceramente não sei se alguma vez teve, recorrendo apenas a alguns adereços, que (diga-se) fazem falta em muitos concertos.A guitarra de Twiggy Ramirez soa a desvairada, potenciando a vocalização de Manson, que nunca pára em palco, apoiado ainda no som do baixo, bateria e teclados.
A razão da visita era a apresentação do sétimo álbum do anticristo, «The High End Of Low» e foi muito disso que os fãs, que enchiam a sala da Invicta receberam.
Entre músicas, dois roadies assistem o vocalista em palco, limpando os cabelos, retocando maquilhagem, dando-lhe água... Mas Manson, de sweat-shirt negra com uma enorme lâmina de barbear na frente, coleira e trela, incita as hostes. Os enormes holofotes de pé, a redoma em cubo de plástico e rolante, o microfone em forma de faca... performance!
Na plateia e nas galerias o público está inquieto, agita-se e acompanha o ritmo feroz dos temas e canta também. O concerto decorreu sempre em alta, numa fruição extraordinária.
Uma hora de actuação e, sem que alguém desse por ela, a banda sai de palco. Um som vindo do escuro palco e uns projectos voltados para a plateia, deixaram o público em suspenso. Face à demora, a massa humana experimentou chamar pelos músicos, mas nunca com grande convicção. É um entretanto mais comprido, ou já acabou? Ninguém colocava a possibilidade de já ter acabado...
Novamente, sem avisar ninguém, Marilyn Manson está em palco e toca «We're from America», iluminado por dois candelabros com inúmeras velas. A fechar, um momento de catarse, com o público a libertar-se em definitivo, mas acabaria por ser tarde. «Beautiful People» encerrou o concerto, que olhando ao alinhamento, ainda tinha previsto mais um encore de três temas...
De qualquer das formas, ainda bem que fui ao Coliseu do Porto, pois adorei o concerto rock incrível que Marilyn Manson protagonizou.
Uma hora de actuação e, sem que alguém desse por ela, a banda sai de palco. Um som vindo do escuro palco e uns projectos voltados para a plateia, deixaram o público em suspenso. Face à demora, a massa humana experimentou chamar pelos músicos, mas nunca com grande convicção. É um entretanto mais comprido, ou já acabou? Ninguém colocava a possibilidade de já ter acabado...
Novamente, sem avisar ninguém, Marilyn Manson está em palco e toca «We're from America», iluminado por dois candelabros com inúmeras velas. A fechar, um momento de catarse, com o público a libertar-se em definitivo, mas acabaria por ser tarde. «Beautiful People» encerrou o concerto, que olhando ao alinhamento, ainda tinha previsto mais um encore de três temas...
De qualquer das formas, ainda bem que fui ao Coliseu do Porto, pois adorei o concerto rock incrível que Marilyn Manson protagonizou.
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