Foi a curiosidade que me levou até ao Pavilhão Atlântico, no passado sábado, para participar na festa do ano - foi promovida como tal - em Portugal: Sensation - The Ocean of White.
O desafio, para mim, era grande pois a indumentária exigia a cor branca, algo quase impossível para o meu guarda-roupa. Para além disso, vestir integralmente de branco foi um verdadeiro desafio para mim, que habitual, natural e normalmente visto (integralmente) de negro.
Porém, a expectativa de marcar presença num evento que poderia rebuscar o conceito das antigas rave parties falou mais alto e, então, aventurei-me.
Para ser sincero, esta parte do conceito rave não existiu, a não ser pela quantidade de pessoas presentes e pelo espírito de que estavam todas embuídas. Mas uma rave para ser rave tem que ter na componente musical um dos seus pontos fortes e, na Sensation, isso é algo relegado para segundo plano. Pelo menos pelo que me deu observar e ouvir no Pavilhão Atlântico.
Se Mastik Soul esteve muito bem, contagiando as cerca de 15 mil almas presentes com beats fortes e apelativos à dança, já os demais deixaram um pouco a desejar. Excepção ainda ao norte-americano Felix Da Housecat, um verdadeiro senhor dos gira-discos e da house music.
De resto, musicalmente, aquilo mais pareceu um arraial de música de dança.
Música à parte, porque a Sensation é mais o resto do que propriamente o sonido, a festa foi um verdadeiro espectáculo. Logo à partida, o espaço estava decorado de forma excepcional, remetendo para o imaginário oceânico, com gigantescas medusas suspensas da cobertura do pavilhão, contando ainda com a exibição, em diversos momentos, de imagens digitais de animais marinhos, tais como tubarões e golfinhos, entre outros. Um autêntico e imenso oceano digital exibido em dois enormes ecrãs nos topos do pavilhão e ainda em torno da giratória cabina do deejay. Desta como que emergia uma enorme estrutura de forma molecular, como se fosse a origem de tudo aquilo que ali acontecia. Depois, muita cor, muita luz, raios laser desenhando o espaço vazio, pirotecnia e jactos de água criavam um ambiente fabuloso, congregando todos os presentes para a festa. E porque uma festa desta dimensão não vive apenas de música, luz e cor, foram muitas as performances nas duas passerelles que partiam da cabina prolongando-se pelo rinque do pavilhão. Aí, uma dúzia de bailarinas surgiram a fazer bolas de sabão, outras tantas a dançar sob os jactos de água, ao som da remistura de «Walkinhg on a dream», dos Empire Of The Sun, numa espécie de concurso miss t-shirt molhada, 10 performers em balões; mais uma dúzia de alforrecas humanas e homens voadores, entre muitas outras actuações, algumas das quais em plena pista de dança (leia-se, rinque).
Música à parte, porque a Sensation é mais o resto do que propriamente o sonido, a festa foi um verdadeiro espectáculo. Logo à partida, o espaço estava decorado de forma excepcional, remetendo para o imaginário oceânico, com gigantescas medusas suspensas da cobertura do pavilhão, contando ainda com a exibição, em diversos momentos, de imagens digitais de animais marinhos, tais como tubarões e golfinhos, entre outros. Um autêntico e imenso oceano digital exibido em dois enormes ecrãs nos topos do pavilhão e ainda em torno da giratória cabina do deejay. Desta como que emergia uma enorme estrutura de forma molecular, como se fosse a origem de tudo aquilo que ali acontecia. Depois, muita cor, muita luz, raios laser desenhando o espaço vazio, pirotecnia e jactos de água criavam um ambiente fabuloso, congregando todos os presentes para a festa. E porque uma festa desta dimensão não vive apenas de música, luz e cor, foram muitas as performances nas duas passerelles que partiam da cabina prolongando-se pelo rinque do pavilhão. Aí, uma dúzia de bailarinas surgiram a fazer bolas de sabão, outras tantas a dançar sob os jactos de água, ao som da remistura de «Walkinhg on a dream», dos Empire Of The Sun, numa espécie de concurso miss t-shirt molhada, 10 performers em balões; mais uma dúzia de alforrecas humanas e homens voadores, entre muitas outras actuações, algumas das quais em plena pista de dança (leia-se, rinque).
Em resumo, para além da actuação dos disc-jockeys, o público pôde apreciar uma série de performances impressionantes pela qualidade e sincronização, o que emprestou um brilho e glamour fantásticos ao evento.
Estupendo é mesmo o efeito que produz toda aquela vasta massa humana vestida de branco. Todos diferentes, todos iguais... de branco. A verdade é que, apesar da cor única, a diversidade indumentária foi bem mais evidente do que acontece normalmente numa qualquer noite numa discoteca, club ou outro espaço, onde as pessoas acabam por se vestir todas de uma forma mais homógenea. Coisas de moda(s)... Perante a obrigatoriedade ebúrnea, as pessoas, principalmente elas, sentiram a necessidade de caprichar, até porque as mulheres gostam pouco de vestir umas iguais às outras. E se habitualmente a policromia ajuda, ali tinha que ser mesmo através do feitio. E havia por lá escolhas incríveis...
Valeu a pena, gostei do evento na globalidade, mas teria sido melhor se a componente musical tivesse sido mais arrojada. Esperemos que para o ano este aspecto seja melhorado, estando certo que esse talvez não seja o item que mais preocupa a organização. Mas devia. Aquela festa com uma componente sonora de melhor qualidade teria sido verdadeiramente de arromba.
Valeu a pena, gostei do evento na globalidade, mas teria sido melhor se a componente musical tivesse sido mais arrojada. Esperemos que para o ano este aspecto seja melhorado, estando certo que esse talvez não seja o item que mais preocupa a organização. Mas devia. Aquela festa com uma componente sonora de melhor qualidade teria sido verdadeiramente de arromba.
Melhorar este aspecto é fulcral, até porque tive que comprar umas calças brancas que só deverei usar novamente na próxima edição da Sensation - The Ocean of White.
1 comentário:
Boa, gostava de ter passado por lá, mas já tinha ouvido que eles iam "poupar" nos djs. Regresso do Espada Party People :-)
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