sábado, 16 de agosto de 2008

Diário de um descartado IV

Pensava que este fim-de-semana prolongado, em que nada posso fazer pela minha situação de desempregado, iria ter paz de espírito para fruir um pouco do aconchego familiar, o que já habitualmente acontece de forma espaçada. Enganei-me!...
E se nada posso fazer, nada me apetece fazer também. É estranha a sensação de apenas querer fazer... nada.
Mas, como dizia, se nada posso fazer, é muito difícil não pensar em toda esta embrulhada criada por um grupo de algozes. E a sensação de impotência é atroz.
Sem carta e sem qualquer papelada necessária nestas situações tratada, apreendo agora um outro significado da expressão silly season.
Ontem revi alguns momentos que vivi em Paredes de Coura - bendito youtube - e vi que tudo isto é muito mais do que uma simples casca. Há sempre o carnudo e sumarento fruto e, em alguns casos, ainda há o caroço.

Sinto-me num daqueles dias "de alma vaga"...

1 comentário:

ana magana disse...

Chagada do Alentejo, e sequiosa pelas novidades da nossa luta, fico perplexa. TU AINDA NÃO TENS CARTA DE DESPEDIMENTO!!!!!!!!!!!!!
De que precisas camarada? Queres que vá a Santa Catarina partir tudo contigo? Queres que agarre num pau e parta as trombas a alguém? Tu diz-me, que eu faço.
Mais a sério, não dá para ires levantar a carta directamente à administração? É que a coisa começa a ficar complicada, suponho eu...
Temos MESMO que nos encontrar.
A LUTA CONTINUA (e estamos todos juntos para o que der e vier)