quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Diário de um descartado II

E ao 13.º dia a carta de despedimento ainda não chegou.
Demonstrando não ter respeito nenhum por quem durante 13 anos trabalhou (muitas vezes a dobrar - ainda em O Norte Desportivo colaborava assidua e graciosamente para a Cultura de O Primeiro de Janeiro - e pagar as próprias deslocações), a empresa detentora de O Primeiro de Janeiro, seja ela a Sedico, a Fólio, ou outra qualquer, pois é de difícil entendimento, retarda, por pura incompetência, que eu possa dar entrada com a papelada para receber o subsídio de desemprego, que à conta das trafulhices da mesma será mísero.
Convém recordar, e nunca é de mais dizê-lo, que isto acontece quando estou há mês e meio sem receber ordenado e sem ter recebido subsídio de férias, das quais nem um dia gozei.
Gozar parece estar a (des)dita empresa, fruto da irresponsabilidade e incompetência de quem ainda lá trabalha.
Parece que as únicas pessoas competentes são as 34 despedidas no último dia 31 de Julho.

Neste momento e parafraseando os Mão Morta: "Destilo ódio"...

3 comentários:

Unknown disse...

Caro amigo-PAI,

Agora que és um blogger musical vou ficar mais perto de ti, embora não perceba um boi destas coisas (...lá estou eu a falar do dono da Folha Cultural outra vez, que raio de vício este desde há duas semanas...), mas hoje o meu respeito vai todo para o teu Bogas, que pelo que conheci dele era capaz de comer uma manada inteira de mastodontes (...pronto, já estou outra vez a falar daquele empresário modelo, vês como é vício...) como os que fizeram a infâmia que se sabe. Infelizmente não voltei a rever o Bogas até hoje ao olhar para a fotografia no teu blog e presto então a minha sincera homenagem a ele e a ti.

Um grande abraço leonino e até breve,

Gonçalo Sousa

PS – Para quando uma homenagem à nossa estimada (não será de muitos...) Leni Riefensthal? Muito me tenho lembrado dela ao ver imagens dos Jogos Olímpicos...

Carla Teixeira disse...

PVO, faz as continhas todas e inclui os preços de todas as tuas deslocações, porque tens mais de 30 (bem, talvez só tenhas umas 20)testemunhas de que foi de facto assim. E quando apresentares em tribunal o teu pedido de indemnização, conta com todas as despesas, os trabalhos forçados e os danos morais. Tudo é passível de ser declarado, e ai de quem duvide de que sofremos elevados danos morais com este lamentável episódio. Inflaciona os números! Há-de vir tarde, mas terás a tua compensação. Um beijo e até breve. Temos de passar a encontrar-nos com regularidade, os 34. Se Eça e Antero organizavam tertúlias, por que não nós? :)

Unknown disse...

Também «destilo ódio», amigo... Se destilo!