terça-feira, 3 de março de 2009

Improviso q.b.


Não estava esquecido, mas as atribulações da vida não permitiram que este texto chegasse a esta plataforma antes. Mas o espectáculo merece ser referido, pois foi pouco mais de uma hora de música improvisada de excelente qualidade.
O protagonista, John Zorn, tem créditos firmados no panorama musical e confirmou na sua passagem pela Sala Suggia, da Casa da Música, na passada quinta-feira (dia 26 de Fevereiro).
O saxofonista norte-americano fez-se acompanhar do percussionista Cyro Baptista e ainda pelo duo basco Ttukunak, formado pelas irmãs gémeas Sara e Maika Gomez.
E se John Zorn deliciou com os seus devaneios com o saxofone, as manas Gomez estiveram em grande com o seu txalaparta. Não tão bem, pelo menos para mim, esteve Cyro. Apesar do brasileiro ser bastante conceituado no meio musical e ter já acompanhado grandes artsitas, a verdade é que abrasileirou de mais a sonoridade que John Zorn e as Ttukunak ofereceram ao público que lotou a sala principal da CdM.
Nota mais para as Ttukunak, uma estreia absoluta para a minha pessoa. A txalaparta é um instrumentos de madeira, ferro e ardósia, três peças separadas, que emitem um som fantástico e que as gémeas tocam com grandes mestria.
Fica, então, aqui o pequeno apontamento de um concerto que encantou os presentes e que apenas pecou pela curta duração. 

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