Quero ser eternamente o menino da mãezinha.
Ter colo, pelo menos, até aos 70, como aquele vetusto senhor que vivia num Lar na
encosta da Serra da Estrela… juntamente com a sua mãe de 100 anos.
Quero ser eternamente criança e ter colo até
morrer… Colo de mãe, porque mais nenhum outro se lhe equipara. Colos há muitos,
mas nenhum como o da mãe. Um colo que começa por ser interior e onde a mãe, por
entre toda a fragilidade da gestação, nos confere a maior segurança e conforto
possível a um ser humano. Um colo que nos permite nascer, crescer, desenvolver
e tocar o inimaginável, porque uma vez cá fora, diante do Mundo, o céu é o
limite.
E mãe que é mãe é mãe que nos ama
incondicionalmente como mais nenhuma mulher na face da terra e entre universos
por descobrir, a única que sabemos nos ser fiel até ao sacrifício extremo, a
morte mesmo, e que nos dá ao longo da vida não só um colo macio e confortável,
seguro e (o mais) estável (possível), mas também um enorme e quase impenetrável
guarda-chuva, qual escudo contra todas e quaisquer atrocidades, ou simples
dificuldades, da vida.
Ter uma mãe é ter uma vida, isto sem esquecer
o pai, elemento fulcral em todo o processo, mas que hoje fica com o papel secundário
na história aqui contada.
Porém, e isto é muito, muito importante, mãe
para ser mãe tem que ter filho(s) que também a ame incondicionalmente e reconheça o seu feito extraordinário.
Por isso, mãe Natália, tu és MÃE!...
Ass: Pedro Vasco Oliveira
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